terça-feira, 12 de agosto de 2014

DANGER: ALTAMENTE VICIANTE.


     Hey pessoas! Olha, foram duas semanas sem postar nada aqui mesmo eu dizendo que ia tentar escrever no mínimo 3 vezes nesse blog. É, eu sei, me desculpem, mas é que (1) Existem problemas pessoais na minha vida, sabe? (2) Existe a escola e outras coisas que vem acopladas à ela, tipo o ENEM - no qual não vou participar "pra valer", mas tô estudando porque sim; (4) Eu tenho um grande problema com compromissos e horários; (5) Só alguns viram que eu não coloquei a (questão/alternativa?) três, mas isso não tem nada a ver do porquê eu não ter postado nada esses dias (porque eu fiz isso? Não sei, mas quis), e (6) ao invés de estar escrevendo aqui no blog eu estava assistindo uma coisa que não dá pra parar de assistir e é muito boa ótima maravilhosa perfeita e totalmente massa a ponto de você nem sentir fome que é um milagre pra mim até porque nessa série se você ver o que elas comem você não irá sentir fome mesmo (pera, fiquei sem ar agora, é que eu tô eufórico, desculpa).
Eu to falando de ORANGE IS THE NEW BLACK, essa coisa linda e maravilhosa e perfeita e... e lésbica.

     Nunca aconteceu comigo um caso tão sério de vício em séries como esse. Só pra você entender: a série tem duas temporadas até agora - a terceira sai só próximo ano (como é que eu vou aguentar isso ein? me diz. AMDS!) - com 26 episódios, de mais ou menos 55 minutos, dando um total de 26 horas à serie. Um tempinho meio extenso né? Mas adivinha quem assistiu tudo isso em 2 dias? Isso mesmo! EU, ESSE DOIDO AQUI. (Eu tava doente, não tinha muita coisa pra fazer, então não me julgue por eu ter vegetado em frente ao computador e não ter deixado ninguém tomar ele de mim. Obrigado, de nada).

     Então tá né, vamos parar de contar minha experiência amorosa com a série e vamos falar dela que é melhor. Mas antes devo advertir que:

  • Não assista OITNB se você não tiver tempo de assistir as duas temporadas em pelo menos uma semana.
  • Não assista OITNB se você já ficou escandalizado com esse gif aqui do lado.
  • Não assista OITNB se você não tem um fone de ouvido.
  • Não pesquise nada no Google sobre, porque só o que você vai ver é spoilers por toda parte.

     "Orange is the new black" é uma série exclusiva da Netflix, então se você não tem Netflix, assine já e seja feliz (o primeiro mês é gratuito, êêê!), ou você também pode assistir gratuitamente no Mega filmes HD porque já "piratearam". A série é baseada em um livro, que leva o mesmo nome, escrito pela Piper Kerman. E por mais surreal e incrível que pareça, a autora realmente passou por todas essas coisas que acontecem no livro (e muitas que acontecem na série). Eu fiquei besta, apenas.

     A série gira em torno/conta a história da própria Piper, que há 10 anos atrás se envolveu - amorosamente (sim, a série tem muita lesbianicidade, não sei nem se isso se escreve assim) - com uma traficante de drogas chamada Alex Vause (todo mundo que assistiu a série a ama, eu a odeio). Mas isso passou e agora Piper acha que virou hétero e está prestes a se casar, até que de repente, de uma hora pra outra, ela vai presa. E lá dentro é que fica interessante.

     Lá dentro a gente vê de uma forma mais "real" como é o dia-a-dia das detentas, dos guardas e oficiais daquela penitenciária feminina meio "diferente". Vamos ver também como a moça direita feat. patricinha Piper vai conseguir conviver com aquele tanto de gente... louca. E ah, ela encontra a Alex lá dentro também (isso não é spoiler).

     A série é considerada uma "comédia dramática", mas eu excluiria o termo "comédia", porque no geral é engraçada, mas não de você dar risada (acho que só fiz isso umas 4 vezes em toda a série), e trocaria o "dramática" por "depressiva", porque vou te contar viu... você fica depressivo depois de cada episódio assistido, é extremamente triste.

     Os personagens são bem cativantes, e você se envolve com a personalidade deles, principalmente na segunda temporada da série, onde cada episódio mostra a história de uma detenta diferente e como foi parar naquele lugar. As melhores personagens pra mim, com certeza são essas moças aqui (não em ordem de preferência):

















     Recomendo muuuuito essa série, é muito boa e altamente viciante. Mas recomendo também você assistir e não dizer a ninguém que assistiu, porque a primeira coisa que vão dizer quando você explicar sobre o que se trata é: "Você é lésbica?" ou "Você é muito safado pra estar assistindo essa série". Só quem assiste é que sabe que não é essas coisas todas.

     Eu entendo que tem tudo isso (coisas não muito "normais" de se assistir em uma série comum de tv/computador) porque quer mostrar a realidade das prisões, e também quebrar tabus sobre várias coisas, não só a lesbianicidade (alguém diz aí pra mim se esse nome tá certo mesmo, por favor). Não sou contra nem a favor dessa quebra de tabus em meios "públicos", mas tento entender cada ação dessas, afinal, só assiste quem quer.

     Então é isso guerreiros, obrigado por lerem até aqui (ou você pulou já pra o final? leia a resenha cara!), até outro post, nos vemos em breve, flw vlw xau beijo obrigado de nada amém. PUF.


Instagram